Entrelaçados nos Son(h)os

Mês após mês. Semana após semana. Dia após dia. Sono após sono. Bastava fechar os olhos. Que estão sempre abertos e atentos. Ou ansiosos. Às vezes melados. Outras vezes preocupados. Sempre felizes.
Nos sonos, ela tudo fazia para o levar. Para o catapultar para novas dimensões de prazer. E de sentir. De sentir.
Sobretudo de sentir e estar.
Sonhava. Nem sempre. Nem sempre sonhava.
Era tudo real. As sensações, os tactos, os perfumes, odores.
Músicas. Até as músicas. Mesmo que os sonhos nem sempre tenham sons ou cores.
Sonhava. Suava sem se mexer e sem calor. Ou com frio. Achava que não se mexia. Pensava que não tinha calor. Não sentia o frio.
Mas suava e sentia o corpo. O outro. Que era seu. Que era deles. Que era um só. Ou que não era de ninguém.
Porque há corpos que não são de ninguém.
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