Monday, June 18, 2007

A revolta do Mar

Do mar pouco se sabe. Não se sabe bem para onde vai. De onde vem. Porque galga barreiras e alcança o quase inalcançável.
Tem fome de crescer. Penso sempre. Quer mostrar a sua força. Penso também.
Gosto do Mar de Inverno. Não gosto do Mar de Verão.
Acho que é sempre bom conselheiro.
Pede-nos impulsos. Pede-nos para abraçar os desejos.
Gosto de sentir a neblina matinal. Os farrapos de água que saem das ondas. Duros e Fortes.
Verdadeiros.
Gosto do Mar de Inverno.
É frio. É rebelde. Está revoltado.
Não teme nada nem ninguém.
É livre.
É puro.
Vai e vem ao sabor da Lua.
(Nunca imaginei que fosse a Lua a decidir as voltas do Mar).

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