Monday, May 07, 2007

Maria das Dores Prazeres


Não sei se por Nós. Por Ti. Ou por mim.
Nunca sei se escrevo por Nós. Por Ti. Ou por mim.
Sei que escrevo por prazer. Mesmo sabendo que existe ninguém que escreva também assim (e ainda bem).
Sei que escrevo.
Por Nós. Por Ti. Ou por mim.
E sei que gosto da Maria das Dores Prazeres.
Nasceu velha e morreu nova.
Concebida numa rua da Alegria (claro, Alegria).
Hoje, até sei, a propósito de um Neptuno perdido e desenhado na espuma, que escrevi por isto.
Sei que há saudades que são assim (as saudades, se calhar, até são sempre assim).
Há murais, em hospitais, que são mais do que isso (e até sei que nada disto faz sentido).
A distância é sempre estranha.
A nossa opção? Ainda maior!
A Maria das Dores Prazeres, essa história (com milhões de capítulos por escrever) permanece.

E, entre fumos de música. Entre desejos de sempre (conhecemo-nos sempre). E até entre conversas perdidas no ar. Sei que resistimos.

Porque não desistimos!

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